sábado, 1 de abril de 2023

Cartola no Vestibular da UNICAMP 2024


 

Uma das novidades para o vestibular 2024 da UNICAMP é a nova lista de obras indicadas, entre a nova seleção destacamos as canções escolhidas da obra do sambista carioca Cartola, confira as 10 composições abaixo:


Canções escolhidas, de Cartola:


1. Alvorada

2. As rosas não falam

3. Cordas de aço

4. Disfarça e chora

5. O inverno do meu tempo

6. O mundo é um moinho

7. Que é feito de você?

8. Sala de recepção

9. Silêncio de um cipreste

10. Sim

 

 

Alvorada

Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Bello Carvalho

Álbum Cartola - 1974

 

Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada

 

Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

 

Você também me lembra a alvorada

Quando chega iluminando

Meus caminhos tão sem vida

E o que me resta é bem pouco

Quase nada, de que ir assim

Vagando numa estrada perdida

Alvorada

 

Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada

 

Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

 

Você também me lembra a alvorada

Quando chega iluminando

Meus caminhos tão sem vida

E o que me resta é bem pouco

Quase nada, de que ir assim

Vagando numa estrada perdida

Alvorada

 

Alvorada lá no morro, que beleza

Ninguém chora, não há tristeza

Ninguém sente dissabor

E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada

 

 

 

As Rosas Não falam

Cartola

Álbum Cartola - 1974

 

Bate outra vez

Com esperanças o meu coração

Pois já vai terminando o verão

Enfim

 

Volto ao jardim

Com a certeza que devo chorar

Pois bem sei que não queres voltar

Para mim

 

Queixo-me às rosas

Que bobagem as rosas não falam

Simplesmente as rosas exalam

O perfume que roubam de ti, ai

 

Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos

E, quem sabe, sonhavas meus sonhos

Por fim

 



Cordas de Aço

Cartola

Álbum Cartola II - 1976

 

Ah, essas cordas de aço

Este minúsculo braço

Do violão que os dedos meus acariciam

 

Ah, este bojo perfeito

Que trago junto ao meu peito

Só você violão

 

Compreende porque perdi toda alegria

E no entanto meu pinho

Pode crer, eu adivinho

 

Aquela mulher

Até hoje está nos esperando

Solte o teu som da madeira

 

Eu você e a companheira

Na madrugada iremos pra casa

Cantando

 

Ah, essas cordas de aço

Este minúsculo braço

Do violão que os dedos meus acariciam

 

Ah, este bojo perfeito

Que trago junto ao meu peito

Só você violão

Compreende porque perdi toda alegria

 

 

Disfarça e Chora

Cartola

Álbum Cartola - 1974

 

Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora

A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra

Ó triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora

E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe

Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó triste senhora
Vai molhar o deserto

Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora

A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou a Escola por outra

Ó triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora

E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe

Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó triste senhora
Vai molhar o deserto
Vai molhar o deserto



 


O Inverno do Meu tempo

Cartola

 

Surge a alvorada

Folhas a voar

E o inverno do meu tempo começa

A brotar, a minar

 

E os sonhos do passado

No passado estão presentes

No amor...

E não envelhece jamais

Eu tenho paz

E ela tem paz

 

Nossas vidas

Muito sofridas caminhos tortuosos

Entre flores e espinhos demais

 

 

Já não sinto saudade

Saudades de nada que vi

O inverno do tempo da vida

Oh Deus e eu me sinto feliz

 

Surge a alvorada

Folhas a voar

E o inverno do meu tempo começa

A brotar, a minar

 

E os sonhos do passado

No passado estão presentes

No amor...

E não envelhece jamais

Eu tenho paz

E ela tem paz

 

Nossas vidas

Muito sofridas caminhos tortuosos

Entre flores e espinhos demais

 

Já não sinto saudade

Saudades de nada que vi

O inverno do tempo da vida

Oh Deus e eu me sinto feliz

 



 

O Mundo é um Moinho

Cartola

Álbum Cartola II - 1976

 

Ainda é cedo, amor

Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora de partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

 

Presta atenção, querida

Embora eu saiba que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho

Vai reduzir as ilusões a pó

 

Preste atenção, querida

De cada amor, tu herdarás só o cinismo

Quando notares, estás à beira do abismo

Abismo que cavaste com teus pés

 

Ainda é cedo, amor

Mal começaste a conhecer a vida

Já anuncias a hora de partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

 

Preste atenção, querida

Embora eu saiba que estás resolvida

Em cada esquina cai um pouco a tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és

 

Ouça-me bem, amor

Preste atenção, o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho

Vai reduzir as ilusões a pó

 

Presta atenção, querida

De cada amor, tu herdarás só o cinismo

Quando notares, estás à beira do abismo

Abismo que cavaste com teus pés

  




  

O que é feito de você?

Cartola

 

O que é feito de você ó minha mocidade?

Ó minha força, a minha vivacidade?

O que é feito dos meus versos e do meu violão?

Troquei-os sem sentir por um simples bastão

 

E hoje quando passo a gurizada pasma

Horrorizada como quem vê um fantasma

E um esqueleto humano assim vai

Cambaleando quase cai, não cai

 

Pés inchados, passos em falso

O olhar embaçado

Nenhum amigo ao meu lado

Não há por mim compaixão

A tudo vou assistindo

A ingratidão resistindo

Só sinto falta dos meus versos

Da mocidade e do meu violão

 

O que é feito de você ó minha mocidade?

Ó minha força, a minha vivacidade?

O que é feito dos meus versos e do meu violão?

Troquei-os sem sentir por um simples bastão

 

E hoje quando passo a gurizada pasma

Horrorizada como quem vê um fantasma

E um esqueleto humano assim vai

Cambaleando quase cai, não cai

Cambaleando quase cai, não cai

Cambaleando quase cai, não cai...

 

 

Sala de Recepção

Cartola

Álbum Cartola II - 1976

 

Habitada por gente simples e tão pobre

Que só tem o sol que a todos cobre

Como podes, mangueira, cantar?

Pois então saiba que não desejamos mais nada

A noite, a lua prateada

Silenciosa, ouve as nossas canções

Tem lá no alto um cruzeiro

Onde fazemos nossas orações

E temos orgulho de ser os primeiros campeões

 

Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora

E as outras escolas até choram

Invejando a tua posição

Minha mangueira essa sala de recepção

Aqui se abraça inimigo

Como se fosse irmão

Habitada por gente simples e tão pobre

Que só tem o sol que a todos cobre

Como podes, mangueira, cantar?

 

Pois então saiba que não desejamos mais nada

A noite, a lua prateada

Silenciosa, ouve as nossas canções

Tem lá no alto um cruzeiro

Onde fazemos nossas orações

E temos orgulho de ser os primeiros campeões

Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora

E as outras escolas até choram

Invejando a tua posição

 

Minha mangueira essa sala de recepção

Aqui se abraça inimigo

Como se fosse irmão

Habitada por gente simples e tão pobre

Que só tem o sol que a todos cobre

Como podes, mangueira, cantar?

Pois então saiba que não desejamos mais nada

A noite, a lua prateada

Silenciosa, ouve as nossas canções

Tem lá no alto um cruzeiro

Onde fazemos nossas orações

E temos orgulho de ser os primeiros campeões

 

 

 

Silencio de um cipreste

Cartola

 

Todo mundo tem o direito

De viver cantando

O meu único defeito

É viver pensando

 

Em que não realizei

E é difícil realizar

Se eu pudesse dar um jeito

Mudaria o meu pensar

 

Todo mundo tem o direito

De viver cantando

O meu único defeito

É viver pensando

 

Em que não realizei

E é difícil realizar

Se eu pudesse dar um jeito

Mudaria o meu pensar

 

O pensamento é uma folha desprendida

Do galho de nossas vidas

Que o vento leva e conduz

É uma luz vacilante e cega

 

É o silêncio do cipreste

Escoltado pela cruz

Todo mundo tem o direito

De viver cantando

 

O meu único defeito

É viver pensando

Em que não realizei

E é difícil realizar

 

Se eu pudesse dar um jeito

Mudaria o meu pensar

Todo mundo tem o direito

De viver cantando

 

O meu único defeito

É viver pensando

Em que não realizei

E é difícil realizar

 

Se eu pudesse dar um jeito

Mudaria o meu pensar

O pensamento é uma folha desprendida

Do galho de nossas vidas

 

Que o vento leva e conduz

É uma luz vacilante e cega

É o silêncio do cipreste

Escoltado pela cruz

 

 

 

Sim

Cartola

Álbum Cartola - 1974

 

 

Sim

Deve haver o perdão

Para mim

Senão nem sei qual será

O meu fim

 

Para ter uma companheira

Até promessas fiz

Consegui um grande amor

Mas eu não fui feliz

E com raiva para os céus

Os braços levantei

Blasfemei

Hoje todos são contra mim

 

Sim

Deve haver o perdão

Para mim

Senão nem sei qual será

O meu fim

 

Para ter uma companheira

Até promessas fiz

Consegui um grande amor

Mas eu não fui feliz

E com raiva para os céus

Os braços levantei

Blasfemei

Hoje todos são contra mim

 

Todos erram neste mundo

Não há exceção

Quando voltam à realidade

Conseguem perdão

Porque é que eu, Senhor

Que errei pela vez primeira

Passo tantos dissabores

E luto contra a humanidade inteira?

 

Sim

Deve haver o perdão

Para mim

Senão nem sei qual será

O meu fim

 

Para ter uma companheira

Até promessas fiz

Consegui um grande amor

Mas eu não fui feliz

E com raiva para os céus

Os braços levantei

Blasfemei

Hoje todos são contra mim

 

Sim

Deve haver o perdão

 

 


Cartola, 1920 (aos 12 anos de idade)



CARTOLA

(1908- 1980)

FINDA A TEMPESTADE, O SOL RENASCEU

 

Numa certa noite, em 1935, o musicólogo Brasílio Itiberê visitou o morro da Mangueira. E foi recebido, na ponte sobre a linha férrea, por um grupo de ritmistas e pastoras da escola de samba Estação Primeira. Feitas as apresentações, a comitiva subiu em cortejo. E, como era de praxe, ao som do coro e da bateria; tendo à frente a baliza e a porta-estandarte; e sob o comando do apito do mestre de harmonia. Profundamente impressionado por essa visita, Itiberê fez sobre ela um relato minucioso, no qual fala de seu encantamento com um samba em especial, "Tragédia": "Prestai bem atenção que este é um samba do Cartola!", escreveu em seu Mangueira, Montmartre e outras favelas. "Não ouvireis tão cedo um canto assim tão puro, nem linha melódica tão larga e ondulante. Atentai como é bela, e como oscila e boia, sem pousar, entre a marcação dos 'surdos' e a trama cerrada dos tamborins", desmanchou-se.

 

Talvez em busca de um bom "gancho", em 2008, algumas pautas jornalísticas tentaram associar o centenário da morte de Machado de Assis ao de nascimento do compositor Cartola. Chegou-se até a especular se Cartola teria sido o "Machado de Assis do samba". Bobagem! Afinidades entre os dois, se as houve, foram, obviamente, as de origem étnica, além daquelas devidas ao grande talento de ambos, cada um em seu lugar. Porque, até na propalada vivência no "morro", Machado e Cartola foram muito diferentes.

 

O menino Joaquim Maria foi criado no morro do Livramento, na época ainda um conjunto de chácaras, e não um amontoado de casebres, como seria regra geral depois no Rio. Já Cartola, nascido Agenor de Oliveira, no dia 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, portal da Zona Sul, passou boa parte da infância na rua das Laranjeiras, então já servida por bondes elétricos, vizinho de insignes figuras, hoje com seus nomes sonoros em placas de ruas.

 

O compositor fascinante, que encantou o musicólogo Itiberê, já estava desde 1920 na Mangueira, então uma favela incipiente. Morrera-lhe o avô, sustentáculo da família, e a vida teve de mudar. Mas a semente de uma instrução pública rigorosa, como era a daqueles tempos, plantada em terreno fértil, frutificou. E como! Era 1935. E o compositor já tinha alguns belos sambas gravados por artistas famosos, como Francisco Alves, Carmem Miranda e Silvio Caldas. Só que, de repente, "tudo acabado, o baile encerrado" — como diz um de seus sambas.

 

É que em 1928, por força de lei, os compositores musicais foram equiparados, em termos de direitos autorais, aos autores de teatro. Abria-se, então, um novo campo profissional, num setor ainda inexplorado. E a turma da música teve que se abrigar sob as asas da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), que, por seu] perfil aristocrático, não os viu com bons olhos.

Logo, logo, instaurou. se o conflito: de um lado, a SBAT; do outro, os compositores populares. Sim, populares (alunos, à distância, dos fundadores do samba), mas de paletó e gravata e até “anel no dedo”.

 

Os quais, assim, e, dizem, com dinheiro vindo de fora, organizaram-se em associação, para protagonizar os primeiros momentos da história dos direitos autorais musicais no Brasil. Enquanto isso, de longe, na calçada do outro lado da rua, olhando o burburinho do Café Nice, os pretinhos do samba não entendiam bem o que se passava.

 

Frustrados em sua expectativa de ascensão social por meio de sua arte, os sambistas continuaram em seus biscates e "virações", ocasionalmente de cunho artístico. E Cartola, mesmo admirado por Villa-Lobos e elogiado até pelo célebre maestro inglês Leopold Stokowski — que o ouviu no Rio em 1940 —, não foi exceção.

 

Por outro lado, em 1945, as rixentas sociedades autorais celebravam um armistício. No acordo, a SBAT ficava com os direitos de teatro, que até bem pouco tempo ainda eram chamados "grandes direitos", e os compositores "populares" ficavam com os "peque-nos". E assim o pessoal do Estácio, do Salgueiro, da Mangueira, de Oswaldo Cruz foi mesmo saindo de cena. Cartola, pobre e doente, foi junto, no mesmo momento em que se consagrava a categorização "samba de morro", distinta dos sambas feitos pelos compositores efetivamente "do rádio".

 

Mas o destino, sábio, fez com que as escolas de samba crescessem em importância — e, com elas, Cartola se consolidasse como um verdadeiro mito. E isso aconteceu apesar de, em 1951, ele ter passado o bastão da harmonia mangueirense ao ex-portelense Olivério Ferreira, o famoso Xangô da Mangueira até porque a "harmonia", no sentido técnico de conjunto de regras da tonalidade, ou de sons relacionados, não cabia mais nas escolas, as quais, já aí, sustentavam-se apenas na percussão.

 

Nos anos 1950 e 1960, então, Cartola, depois de comer o pão que o diabo amassou e ser dado como morto e acabado, veio vindo de novo superfície. Primeiro, escorado aqui e ali, com um emprego subalterno em um ministério, conseguido por um político amigo; também com a abertura do restaurante e casa de shows Zicartola, com o capital de amigos bancando a aventura por eles mesmos inventadas, Depois, com as gravações de "O sol nascerá", por Elis Regina, em 1964 e 'Alvorada", por Clara Nunes, em 1972 -- e das regravações de grandes sambas compostos no passado —, além do infalível e admirável companheirismo de dona Zica, mulher pra toda obra... Até que veio o êxito.

 

Entre 1974 e 1979, com "As rosas não falam", "O mundo é um moinho" e "Peito vazio", entre outras composições, com ou sem parceiros, Cartola, com dois LPs gravados em sua própria voz, chegou onde sempre deveria estar. Mas a "indesejada" logo cobrou seu tributo. E a 30 de novembro de 1980 o levou.

 

Cartola, como se diz por aí, "tinha tudo pra dar errado". Mas não deu. A ponto de, em 2008, tentarem compará-lo a Machado de Assis, o que, para mim, repito, é uma bobagem.

 

Machado de Assis — que muitos ainda insistem em não ver como um afrodescendente — é a reluzente imortalidade acadêmica. Cartola, negro, favelado, compositor popular, sambista e, apesar de tudo, um mito, é símbolo de resistência. Brilhante; também.

 

Fonte: LOPES, Nei. Afro-Brasil Reluzente – 100 Personalidades Notáveis do Século. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2019. pp.39-42

 



Veja também:

 

https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2022/05/10/vestibular-unicamp-divulga-listas-de-obras-para-proximas-tres-edicoes

 

https://radiobatuta.ims.com.br/playlists/cartola-sao-muitos

 

https://discografiabrasileira.com.br/posts/243419/cartola-inesquecivel-amigos-relembram-historias-do-mestre-nos-40-anos-de-sua-morte

 

https://radiobatuta.ims.com.br/podcasts/musica-negra-do-brasil

 

https://www.itaucultural.org.br/secoes/noticias/anos-cartola

 


Lista de Obras Indicadas – Vestibular UNICAMP - 2024

 

A Tarde (Olavo Bilac)

 

Olhos d’água (Conceição Evaristo)

 

Carta de Achamento a el-rei D. Manuel  (Pero Vaz de Caminha)

 

Casa Velha (Machado de Assis)

 

O Ateneu (Raul Pompeia)

 

Niketche - uma História de Poligamia (Paulina Chiziane)

 

“Seminário dos ratos” (Lygia Fagundes Telles)

 

Canções escolhidas (Cartola)

 

Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)

 

 

 

 

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