terça-feira, 28 de maio de 2013

Escritor moçambicano Mia Couto vence o Prêmio Camões

Escritor moçambicano Mia Couto vence o Prêmio Camões



O escritor moçambicano Mia Couto foi escolhido nesta segunda (27) o vencedor da 25ª edição do Prêmio Camões, a mais importante honraria da literatura em língua portuguesa. O autor receberá € 100 mil (cerca de R$ 265 mil).

Autor de romances como "Terra Sonâmbula" e "Jesusalém", todos publicados no Brasil pela Companhia das Letras, Mia Couto, 57, é o segundo escritor de Moçambique a ser agraciado pela premiação --o primeiro foi José Craveirinha, em 1991.

O prêmio, criado por Portugal e pelo Brasil em 1989, considera o conjunto da obra de autores de língua portuguesa. Nas 24 edições anteriores, Brasil e Portugal foram agraciados dez vezes cada um. 
No ano passado, o vencedor foi o curitibano Dalton Trevisan.

O anúncio da premiação para Mia Couto foi feito na tarde desta segunda no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio. O júri que o escolheu foi composto por Clara Crabbé Rocha e José Carlos Vasconcelos, de Portugal; Alcir Pécora e Alberto Costa e Silva, do Brasil; João Paulo Borges Coelho, de Moçambique; e José Eduardo Agualusa, de Angola.

Segundo a Fundação Biblioteca Nacional, responsável no Brasil pela premiação, a decisão foi unânime. Em nota, a FBN destacou o romance "Terra Sonâmbula" como "um dos dez melhores livros africanos do século 20". O jurado Agualusa destacou nos livros do colega a "criatividade linguística inspirada no falar das populações mais pobres de Moçambique".


Mia vem neste ano ao Brasil, para a Bienal do Livro Rio, onde lançará o romance "Cada Homem É uma Raça" (Companhia das Letras).

África terá uma força de prontidão para intervir

África terá uma força de prontidão para intervir

DA REUTERS

Líderes africanos decidiram ontem (26/05) criar imediatamente uma força militar de reação rápida para lidar com emergências regionais, buscando tornar a segurança do continente menos dependente dos fundos e contingentes de outras origens.

A decisão, tomada em uma cúpula da UA (União Africana) na Etiópia, atende aos apelos de vários líderes preocupados com os diversos conflitos e rebeliões em curso na África.

Os planos para uma Força Africana de Prontidão já existem há mais de uma década, e os sucessivos adiamentos na sua criação geram críticas de que o continente depende em excesso da ajuda da ONU e de doadores ocidentais.

O texto adotado pela Assembleia da UA, ao qual a Reuters teve acesso, estabelece que a força de reação rápida será formada com contribuições voluntárias de soldados, equipamentos e verbas a serem feitas por países africanos que estiverem em condições para isso.

A iniciativa está sendo chamada de Capacidade Africana para a Resposta Imediata a Crises e seria uma solução provisória até a formação definitiva da Força de Prontidão.

Entre os desafios de segurança enfrentados nos últimos dois anos pelos africanos estão os golpes militares da Guiné-Bissau e do Mali; as ofensivas de grupos militantes islâmicos no Mali e na Nigéria; e conflitos envolvendo rebeldes no leste da República Democrática do Congo e da República Centro-Africana.

No começo deste ano, a França interveio militarmente no Mali, sua ex-colônia, para impedir o avanço de rebeldes islâmicos.


A ação causou constrangimento à UA, por demonstrar sua incapacidade de defesa própria.

Dilma participa de sessão de abertura do jubileu de ouro da União Africana

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Entrevista com Professora Sílvia Lara




Entrevista com a Professora Silvia Lara, História, UNICAMP, sobre alguns aspectos da sua pesquisa sobre a escravidão no Brasil Colônia.

Significado da escravidão, Período Colonial, negros, pardos, racialização das relações sociais.