domingo, 17 de abril de 2011

Augustus Earle, Dança Brasil

Dança, Brasil, ca. 1820-1824
Pintado por Augustus Earle (1793-1838), original na Biblioteca Nacional da Austrália, Canberra
Aquarela sobre papel intitulada "Cena Fandango Negro, Campo St. Anna, Rio de Janeiro", mostra homens, mulheres, crianças e dança, instrumentos musicais (por exemplo, bateria), pessoas com vasos de cerâmica, frutas. Augustus Earle, um pintor Inglês, morava no Rio de Janeiro 1820-1824.

Fonte: Slave Voyages
Visite o site Slave Voyages e conheça coleção completa em:

http://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.html

Augustus Earle, Capoeira


Aquarela sobre papel intitulada "combater os negros, brasis". Embora a palavra "luta" é o título do artista, os movimentos do corpo do homem são os da Capoeira. A capoeira é observada por uma mulher carregando um bebê, e um policial branco / soldado aproximando da cena, note o tambor demonstrado pelo homem sentado, a fonte de música para este desempenho. Augustus Earle, um pintor Inglês, morou no Rio de Janeiro 1820-1824.

Fonte: Slave Voyages
Visite o site Slave Voyage para conhecer a coleção completa em:

http://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.html

Augustus Earle, Extraindo Bicho do Pé

Pintado por Augustus Earle (1793-1838, original na Biblioteca Nacional da Austrália, Canberra.

Aquarela sobre papel intitulada "Cena Extraindo uma coqueteleira, na federação. Mostra uma mulher negra extrair um bicho do pé de um homem branco, no que parece ser uma espécie de taverna, jarro em cerâmica nota canto esquerdo. O bicho de pé era extremamente incômodo para os europeus e africanos em muitas áreas do Novo Mundo, invadindo a pele através dos pés ou dedos dos pés, eram removidos através de uma técnica simples. Augustus Earle, um pintor Inglês, morou no Rio de Janeiro entre 1820-1824.

Fonte: Slave Voyages
Visite o site Slave Voyages para conhecer a coleção completa em:

http://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.html

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Negro e Negra na Bahia, Rugendas

Johann Moritz Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Cultura da Resistência

Batuque em S. Paulo, mostra homens e mulheres dançando, um homem tocando uma reco-reco e outro um balafon, instrumento parecido com uma marimba. Como espectadores uma vendedora ambulante com seus produtos e criança pequena, assim como um soldado branco.Johann Baptist von Spix, Reise in Brasilien em Jahren den 1817-1820Munchen, 1823-1831

Batucada, homens e mulheres dançando em área rural, Johann Moritz Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835.

Jogar capoeira ou dança de guerra, homens e mulheres observando, homem tocando tambor do lado direito. A capoeira é uma forma brasileira de artes marciais e dança, cujas origens são obscuras, ela pode ter se originado na África ou nas senzalas das plantações brasileiras. Em qualquer caso, é uma prática exclusiva do Brasil, Johann Moritz Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

domingo, 10 de abril de 2011

Punições Públicas e Castigos Domésticos, Rugendas

Punições Públicas na Praça de Santa Anna, Rio de Janeiro, negro sendo chicoteando observado pelos espectadores, 1830, Johann Moritz Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Castigos domésticos, um homem sentado batendo palmas das mãos de uma escrava com um pau, outra mulher que está sendo apresentada. Castigos Domesticos, Johann Moritz Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Festa de Nossa Senhora do Rosário, Rugendas

Fête de Ste. Rosalie, Patrone dês Nègres” (Festa de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira dos Negros) – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil”. – “No mês de maio, os negros celebram a festa de Nossa Senhora do Rosário. É nesta ocasião que têm por costume eleger o Rei do Congo, o que acontece quando aquele que estava revestido dessa dignidade morreu durante o ano, quando um motivo qualquer o obrigou a demitir-se, ou ainda, o que ocorre às vezes, quando foi destronado pelos seus súditos. Permitem aos negros do Congo eleger um rei e uma rainha de sua nação, e essa escolha tanto pode recair num escravo como num negro livre. Este príncipe tem, sobre seus súditos, uma espécie de poder que os brancos ridicularizam e que se manifesta principalmente nas festas religiosas dos negros como, por exemplo, na de sua padroeira Nossa Senhora do Rosário…
… Às onze horas fui à igreja com o capelão e, não demorou muito, vimos chegar uma multidão de negros, ao som dos tambores. Homens e mulheres usavam vestimentas das mais vivas cores que haviam encontrado. Quando se aproximaram, distinguimos o Rei, a Rainha, o Ministro de Estado. Os primeiros usavam coroas de papelão, recobertas de papel dourado… As despesas da cerimônia deviam ser pagas pelos negros, por isso haviam colocado na igreja uma pequena mesa à qual estavam sentados o tesoureiro e outros membros da irmandade negra do Rosário, os quais recebiam os donativos dos assistentes dentro de uma espécie de cofre.”

Johann Moritz Rugendas

Johann Moritz Rugendas (Augsburg, Alemanha 1802 - Weilheim, Alemanha 1858). Pintor, desenhista, gravador. Desde criança, exercita o desenho e a gravura com o pai Johann Lorenz Rugendas II (1775 - 1826). Freqüenta o ateliê de Albrecht Adam (1786 - 1862), de 1815 até 1817, quando ingressa na Academia de Belas Artes de Munique. Incentivado pelos relatos de viagem dos naturalistas J. B. von Spix (1781 - 1826) e C. Fr. Ph. de Martius (1794 - 1868) e pela obra de Thomas Ender (1793 - 1875), vem para o Brasil em 1821, como desenhista documentarista da Expedição Langsdorff. Abandona a expedição em 1824, mas continua sozinho o registro de tipos, costumes, paisagens, fauna e flora brasileiros. Segue para Mato Grosso, Bahia e Espírito Santo e retorna ao Rio de Janeiro ainda no mesmo ano. Rugendas não realiza nenhuma pintura a óleo em sua primeira estada no Brasil, privilegia o desenho e ocasionalmente o colore à aquarela. De 1825 a 1828 vive entre Paris, Augsburg e Munique. Nesse período, dedica-se à publicação de sua obra Voyage Pittoresque dans le Brésil. Vai para a Itália em 1828, onde observa novas técnicas. O uso de cores e o esboço a óleo chamam sua atenção. Motivado pelo naturalista Alexander Humboldt (1769 - 1859), Rugendas viaja para o México em 1831, com projeto de viagem pela América com objetivo de reunir material para nova publicação. No México, começa a pintar a óleo, utilizando as técnicas assimiladas na Itália. A partir de 1834, excursiona pela América do Sul, passa pelo Chile, Argentina, Peru e Bolívia. Em 1845, chega ao Rio de Janeiro, onde retrata membros da família imperial e é convidado a participar da Exposição Geral de Belas Artes. No ano seguinte, parte definitivamente para a Europa. Em troca de uma pensão anual e vitalícia, cede sua coleção de desenhos e aquarelas ao Rei Maximiliano II, da Baviera.

Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=928

Benguelas, Angolas, Congos e Monjolos, Rugendas, Povos africanos no Brasil

Benguelas, Angolas, Congos e Monjolos, Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Moçambiques, Rugendas, Povos africanos no Brasil

Moçambiques, Rugendas,Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Cabindas, Quilhoas, Rebolos e Minas, Rugendas, Povos africanos no Brasil

Cabindas, Quilhoas, Rebolos e Minas, Rugendas, Viagem Pitoresca ao Brasil

Benguelas e Congos, Rugendas, Povos africanos no Brasil

Rugendas, Benguelas e Congos, Viagem Pitoresca ao Brasil, 1835

Rugendas, negros no porão do navio



Nègres a Fond de Calle (Negros no Porão de Navio) – Johann Moritz Rugendas – Da obra “Voyage Pittoresque au Brésil” (1835). – “Embarcam-se, anualmente, cerca de 120 000 negros na costa da África, unicamente para o Brasil, e é raro chegarem ao destino mais de 80 a 90 mil. Perde-se, portanto, cerca de um terço durante a travessia de dois meses e meio a três meses…

quarta-feira, 6 de abril de 2011

África territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XIX



África territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XIX.

Fonte: Quilombolas, tradições e cultura da resistência

África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVIII



África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVIII.

Fonte: Quilombolas, tradições e cultura da resistência

África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVII



África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVII

Fonte: Quilombolas, tradições e cultura da resistência

África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVI



Mapa - África - territórios de origem dos povos escravizados e trazidos para o Brasil no século XVI.

Fonte: Quilombolas, tradicões e cultuira da resistência

África Mapa - estrutura ambiental e riqueza mineral



Fonte: Quilombolas, tradições e cultura da resistência

domingo, 3 de abril de 2011

Flor do Deserto - Trailer Legendado

Desert Flower, Waris Dirie, Flor do Deserto





Baseado no best seller Desert Flower, autobiografia da modelo somali Waris Dirie, o filme acompanha a trajetória de sua vida. Circuncisada aos 3 anos de idade e vendida para um casamento arranjado aos 13 anos, Waris decide fugir atravessando o deserto até chegar a Mogadíscio, capital da Somália. De lá, é enviada por sua avó para Londres onde começa trabalhar como empregada doméstica para os membros da Embaixada da Somália. Waris passa toda sua adolescência sem ser alfabetizada e quando se vê sozinha pelas ruas de Londres encontra Marylin, uma vendedora de shopping, que acaba ajudando a jovem. Trabalhando numa lanchonete, Waris é descoberta por um conceituado fotógrafo Terry Donaldson que a coloca no mundo moda. Um filme emocionante. Em muitos países africanos, sob a influência do islamismo, a prática tradicional da circuncisão consiste na retirada do clitóris das meninas e adolescentes, depois a região é costurada e somente retirada com o casamento pelo marido. Segundo a tradição essa prática garante a pureza das meninas. As meninas que não passam pelo processo são marginalizadas e consideradas prostitutas.

África mapa do comércio de escravos



O mapa acima indica as principais regiões de origem e comércio de escravos entre a África e o Brasil durante mais de 300 anos de escravidão. Uma contribuição para ampliar o repertório de mapas sobre o continente africano. Clique na imagem para vê-la ampliada.

Fonte: Educação Africanidades Brasil. UNB, MEC/ CEAD

Mapa e Quadro das Divisões Regionais da África






Uma contribuição para ampliar o repertório de materiais dos professores interessados no estudo do continente africano.

Fonte: Educação Africanidades Brasil. UNB, MEC/CEAD