CÉSAR ROSATI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Adolescentes africanas fugitivas de países em guerra estão sendo prostituídas em São Paulo. O esquema, comandado por uma máfia de origem europeia, foi denunciado nesta semana a uma comissão de deputados federais que investiga casos de exploração sexual infantil no Brasil.
Nos últimos quatro anos, o juiz da Vara de Infância e Juventude Paulo Fadigas acumulou pelo menos 30 casos de garotas africanas trazidas para o Brasil para serem prostituídas. São jovens carentes vindas do Congo, Eritreia, Somália e Angola.
Após ouvir as meninas e se certificar da veracidade das informações, denunciou o caso à CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados nesta semana, em São Paulo.
A máfia usa a fragilidade das meninas para convencê-las a sair da África. Constantemente estupradas em seus países de origem elas vêm para o Brasil com a esperança de ganhar dinheiro justamente com a prostituição.
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