terça-feira, 23 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Terras oferecidas à brasileiros em Moçambique
Moçambique oferece terra à soja Brasileira
Moçambique oferece terra à soja Brasileira
Agricultor do Brasil poderá usar por 50 anos área equivalente a 'três Sergipes', pagando R$ 21 por hectare ao ano.
País africano mira expertise brasileira no cerrado, região similar; 40 brasileiros visitarão as áreas em setembro
PATRÍCIA CAMPOS MELLO - DE SÃO PAULO
O governo de Moçambique está oferecendo uma área de 6 milhões de hectares -equivalente a três Sergipes - para que agricultores brasileiros plantem soja, algodão e milho no norte do país.
A primeira leva de 40 agricultores parte de Mato Grosso rumo a Moçambique -a próxima fronteira agrícola do Brasil- no mês que vem. As terras são oferecidas em regime de concessão - os brasileiros podem usá-las por 50 anos, renováveis por outros 50, mediante um imposto módico de 37,50 meticais (R$ 21) por hectare, por ano.
"Moçambique é um Mato Grosso no meio da África, com terra de graça, sem tanto impedimento ambiental e frete muito mais barato para a China", diz Carlos Ernesto Augustin, presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). "Hoje, além de a terra ser caríssima em Mato Grosso, é impossível obter licença de desmate e limpeza de área."
Augustin organizou a missão de agricultores para ir ao país em setembro ver as terras. Um consultor da Ampa já está no país contatando autoridades e preparando a viagem. "Quem vai tomar conta da África? Chinês, europeu ou americano? O brasileiro, que tem conhecimento do cerrado", diz Augustin.
"Os agricultores brasileiros têm experiência acumulada que é muito bem-vinda. Queremos repetir em Moçambique o que eles fizeram no cerrado 30 anos atrás", afirma o ministro da Agricultura de Moçambique, José Pacheco. "A grande condição para os agricultores é ter disposição de investir em terras moçambicanas", diz Pacheco. É preciso empregar 90% de mão de obra moçambicana.
CONCESSÃO
A terra em Moçambique é propriedade do Estado e pode ser usada em regime de concessão, que está aberto a estrangeiros. O governo busca agricultores brasileiros por causa da experiência no cerrado, que tem características climáticas e de solo muito semelhantes à área oferecida.
As terras oferecidas aos brasileiros estão em quatro províncias da região Norte:
Niassa, Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. A região é superior a toda área cultivada de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo (cerca de 5 milhões de hectares).
Os produtores vão a reboque da Embrapa, que mantém na área o projeto Pro-Savana, com a Agência Brasileira de Cooperação e a Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão).
O projeto de cooperação técnica em Moçambique é o maior da Embrapa fora do Brasil - terá 15 pessoas a partir de outubro. Em duas estações no norte do país, eles estão testando sementes de algodão, soja, milho, sorgo, feijão do cerrado brasileiro, para adaptá-las ao norte moçambicano.
"Nessa região, metade da área é povoada por pequenos agricultores, mas a outra metade é despovoada, como existia no oeste da Bahia e em Mato Grosso nos anos 80", diz Francisco Basílio, chefe da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa.
O governo vai dar isenção fiscal para importar equipamentos agrícolas.
Fonte: Folha de S.Paulo – 14.08.2011
sábado, 6 de agosto de 2011
Fome na Somália
Clínica na Somália trata casos de desnutrição severa
Clínica na Somália que trata casos de desnutrição severa. Feito pelo enviado especial do Opera Mundi à Somália. Leia mais em http://operamundi.uol.com.br
Na Somália, 40 mil pessoas fogem em busca de comida e água
A agência de refugiados da ONU informou, nesta terça-feira, que cerca de 40 mil pessoas que estavam passando fome fugiram de Mogadíscio, capital da Somália, no mês passado em busca de comida e água. Enquanto isso, o programa mundial das Nações Unidas estava se preparando para o transporte aéreo de ajuda alimentar para a capital somali, mas os esforços foram prejudicadas pela burocracia de última hora no Quênia, atrasando a ajuda humanitária. Outra preocupação é com o período de chuvas que poderá deixar alguns campos de refugiados alagados. As crianças têm sido as maiores vítimas
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