quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Cultura e História africanas chegam às escolas públicas
O material tem como referência os oitos volumes da coleção História Geral da África. Editada em português graças à parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Ministério da Educação, a obra completa foi enviada às bibliotecas públicas em 2011. As escolas receberão também dois livros síntese da obra completa da História Geral da África, com conteúdos relacionados à história, cultura, economia, política e arte.
“Temos ainda no Brasil a cultura do embranquecimento da população e a negação de toda uma cultura afro-descendente que também construiu este país”, ressalta Viviane Fernandes Faria, diretora de políticas para educação no campo e diversidade do MEC.
A inclusão da temática história e cultura afro-brasileira no currículo da educação básica das escolas públicas e particulares está prevista na Lei 10.639, de 2003. Além da história da África e dos africanos, o conteúdo deve incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Segundo a diretora, ainda existe uma grande diferença de escolaridade entre as pessoas, com mais de 15 anos, entre a população negra e os não negros. A escolaridade é de 8,4 anos de estudo entre os não negros e 6,6 anos entre os negros. “Só que apesar dessa diferença, o avanço na escolaridade dos negros tem sido mais rápido em relação à dos não negros. Enquanto que de 2004 a 2009 houve crescimento de 9% em anos de estudo entre os não negros, entre os negros foi de 14,5%”, compara.
No entanto, Viviane Faria comenta que o Brasil ainda tem uma dívida social com os afro-descendentes. “Se o analfabetismo é maior entre os negros e os maiores índices de pobreza estão entre os não brancos, vamos ver claramente que a pobreza e as dificuldades salariais e de acesso à universidade têm cor no Brasil. E essa cor é negra. Então precisamos, sim, enfrentar esse racismo na escola e na sociedade”, afirma.
Rovênia Amorim
Fonte:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17259
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
TV Brasil, programação especial na Semana da Consciência Negra
Semana da Consciência Negra
Confira a programação especial da TV Brasil
Nesta semana, a TV Brasil preparou uma programação especial para celebrar a Semana da Consciência Negra, que começa quinta-feira (17) e se estende até sábado (26). São 18 atrações, que tratam de música, cinema, entrevistas, artes e história. Tudo para comemorar a data que simboliza a luta contra o preconceito e a discriminação, bem como estimula a reflexão sobre a importância africana na formação econômica, social e cultural do Brasil.
A TV Brasil presta homenagem a Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que foi morto em 1695 em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo. O Dia da Consciência Negra foi instituido no Brasil em 2003 através de lei.
Entre os programas preparados pela equipe da TV Brasil estão o Estúdio Móvel, que faz uma edição especial ao longo da semana; o De Lá Pra Cá, homenageando o poeta negro Cruz e Souza, considerado o mestre do simbolismo brasileiro. O Ver TV debate a presença do negro na televisão brasileira, que, apesar de ter aumentado, ainda é pequena se considerarmos a proporção de brancos e negros existente na sociedade brasileira. Caminhos da Reportagem, Animania, Rede Jovem de Cidadania, Cara e Coroa e 3 a 1 também trazem novidades. O programa Aglomerado, apresentado por Nega Gizza e MV Bill, vem com o músico Luiz Melodia que canta com a plateia no viaduto de Madureira, no Rio de Janeiro. E ainda, o Programa Especial, dedicado a pessoas com necessidades especiais; e Comentário Geral, que vai propor uma reflexão sobre a palavra Consciência.
No cinema, destaque para o documentário Mama Africa, do diretor Alé Braga, mostrando um pouco das muitas Áfricas que o mundo desconhece. E Cem Anos sem Chibata, do diretor Marcos Manhães Marins, que conta a história da rebelião militar da Marinha do Brasil, em 1910. Um dos líderes do movimento foi João Cândido, que ficou conhecido como Almirante Negro. Outras atrações estão na lista: os filmes Orfeu Negro, de Marcel Camus, lançado na França em 1959; e Nelson Mandela, de Regina Strassegger. E volta à tela, a série Capoeira, de cinco episódios, apresentada pelo mestre Boneco, que viaja para diversos lugares do mundo a fim de registrar como a arte vem sendo praticada.
Lista dos programas:
Quinta-feira, 17 de Novembro
Caminhos da Reportagem: Os negros no Brasil
Sábado, 19 de Novembro
Arte com Sérgio Britto: Especial Semana da Consciência Negra
Segue o Som: Negritude em todas as Latitudes
Domingo, 20 de Novembro
DOC Especial: Cem anos sem Chibata
Ver TV: O negro na televisão
De Lá pra Cá: Cruz e Sousa
Cara e Coroa: Especial sobre racismo
DOC Especial: Nelson Mandela
Segunda, 21 de Novembro
Sem Censura: Especial Dia da Consciência Negra
Rede Jovem de Cidadania: Apresentação do Yorùbá Batá-Lèbé
Estúdio Móvel: Especial Semana da Consciência Negra
Animania: Consciência e Arte
Capoeira: Muito Prazer, Eu Sou a Capoeira
Terça, 22 de Novembro
Capoeira: Capoeira Angola e Capoeira Regional
Quarta, 23 de Novembro
Comentário Geral: Consciência
Capoeira: Capoeira, Língua Universal
3 a 1: Consciência Negra
DOC Especial: Mama África
Quinta, 24 de Novembro
Capoeira: Jogo Capoeira, Sou Igual a Todo Mundo
Sexta, 25 de Novembro
Programa Especial: Uma entrevista com Isabel Filardis
Capoeira: Capoeira, Um Jogo Que Não Tem Fim
DOC Especial: Batatinha e o Samba Oculto da Bahia
Sábado, 26 de Novembro
Aglomerado: Luiz Melodia
Revista do Cinema Brasileiro: Cinema Negro
Programa de Cinema: Orfeu Negro
Confira mais detalhes em:
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
III Sou África em Todos os Sentidos - 2011
III Sou África em Todos os Sentidos - 2011
III SOU ÁFRICA EM TODOS OS SENTIDOS
SOU EU ...ORGULHO DE ZUMBI
Palestras, Oficinas, Rodas de Conversa - Exposição, Pratos típicos
Fomento e Difusão da Cultura Negra
14/11 - Segunda – Abertura
18h30 – Abertura Oficial - convidados
19h – Ponto de Cultura IBAO – Andanças da Ginga (mostra)
19h30 – Oficina de Percussão Ilu Oba de Min - SP
21h30 Apresentação do Ilu Oba de Min – SP
22h30 Dj Barata, DJ Chakal, DJ LP e DJ Dú
15/11 – Terça Feira – Campinas Negra Campinas
15h Exibição do Filme e Debate: Vista a Minha Pele
17h Palestra: A presença Negra e o Patrimônio Cultural Negro na cidade de Campinas
Mirza Pelicciota – Secretaria Municipal de Comércio, Industria e Turismo (NÃO REALIZADA) Veja material no link:
18h30 Seu Aluízio - Musica e Arte
20h Regina Teodoro - Sindicato das Empregadas Domésticas de Campinas, Magali Mendes FECONEZU e Berenice Coordenadoria da Mulher de Campinas
16/11 Quarta-Feira Toques, Cantos e Convicções
10h Oficina de Pandeiro – Marcos ACADA
15h Oficina de Carimbó das Caixeiras – Chris Bueno
Encerramento da Exposição as 17h.
18h30 Arrastão na UNICAMP – Casa do Lago.
17/11 Quinta feira – Juventude, Cultura e Sincretismo
10h30 Palestra – Ano Internacional Afro descendente – Diogo Silva – Medalhista do Taekwondo e Cesar Pereira – Coord. Da Juventude
15h Roda de Conversa com Jongueiros: Projeto Duas Marias e Uma Edite - costumes, manias encontros inter-geracionais
20h Roda de Conversa – Mãe Dango e Padre Jorge Luiz – Os santos sincretizados nas religiões de matrizes africanas
18/11 – Sexta-Feira - Famílias negras
10h A relação familiar nos terrreiros de Candomblé – Mãe Eleonora
15h Bendito os Beneditos – peça teatral – Inventor de Sonhos
20h Prof Robson – Os Caminhos da Liberdade e a família na Liga Humanitária dos Homens de Cor -
21h Brazil – Mestre Jahça e Carlos Kiss
19/11- Sábado - Marcha Zumbi dos Palmares – Reparação Já!
9h Concentração na Estação Cultura
Exposição aberta da partir das 19h na Casa de Cultura Fazenda Roseira.
20h30 Navio Negreiro de Castro Alves – Prof. Luiz Gustavo da EE. Rui Rodriguez - declamação
21h FESTA de encerramento do Seminário Internacional de Educação Social e Educação Não Formal
21h30 Ponto de Cultura Caminhos – Grupo Oju Obá
22h Expresso 4.11 – Batucada Viva Zumbi
20/11 Domingo - Dia da Cosnciência Negra - Viva Zumbi dos Palmares
Atividades na Estação Cultura. Exposição Fechada.
17h30 Jongo na mãe Preta – em frente a Igreja São Benedito – Comunidade Jongo Dito Ribeiro
19h Celebração Afro – Igreja São Benedito - Rua Luzitana, 636 – Campinas/SP
21/11 Segunda Feira - Heranças Culturais
10h Bendito os Beneditos – Peça Teatral – Ponto de Cultura Inventor de Sonhos
15h Oficina de Trançadeiras – Tranças para Crianças – Rede Trançando a Vida de Campinas e Região
19h30 A mulher negra na política e na militância – Edna Lourenço – Grupo Força da Raça
20h Oficina de Contação de Estórias – Pontão de Cultursa NINA Griot – Marcelo Alvo*
22/11 Terça Feira – Mitos, Beneditos e Diversidade Sexual
10h Apresentação da Peça – Os príncipes do Destino – Alunos do Programa Mais Educação
15h Bendito os Beneditos – Ponto de Cultura Inventor de Sonhos
20h Vamos Escurecer a História da Eugenia no Brasil– Grupo IDENTIDADE e Rede Afro LGTB – Luis Fernandes e César Gomes
23/11 Quarta feira – Intercâmbios Brasil África
10h Exibição de Filme: MANDÙ – direção Camila Mourgause
15h Conversa e Apresentação das Produções do Projeo de Extensão Fabulografias em Áfricas cartões-postais (Faculdade de Educação e Labjor – Unicamp) – Coletivo Fabulografias – Coord. Alik Wunder
20h Escola de Bambu – Exibição de Documentário – Vinícius Zanotti
24/11 Quinta Feira Cultura e Arte
10h Oficina de Dança afro Contemporanea – Carlos Kiss e Mestre Jahça
15h Oficina de Dança de Rua – Dyssa
16h30 Roda de Conversa –Legislativo e Discriminação Religiosa – Sr. Eduardo Brasil e Maurílio Ferreira
18h30 Lançamento do Livro – Legião Negra – Osvaldo Faustino
20h Literatura Negra – Larissa Lisboa
25/11 Sexta -feira Território Livre da Culura Afro Brasileira – Tuxáua Alceu
10h Apresentação do Projeto Território Livre e projetos de Tuxauas presentes.12h Exibição do DVD As Matriarcas do Samba de Bumbo e Mandu – (curta) - Camila Morgause
14h Apresentação Musical de Jovens do Progen – Oficina 11. Toneladas/Expresso 4.11
15h Roda de conversa: 1) Eixo temático: Espaço Físico como território de dlago e sustentabilidade das entidades de matriz africana, 2) Tambor Cibernético (cultura digital e apropriação tecnológica). 3) Considerações Finais e 4) Encaminhamento de Demandas ao GT de Matriz Africana da Comissão Nacional de Pontos de Cultura.
Encerramento às 19h.
26/11 Sábado Dança e Exposição
9h – 12h Oficina de Dança dos Orixás – Renata Oliveira, Fabiano Barbieri e Fabiano Zaccarias
Exposição aberta até as 13h.
27/11 Domingo – Quizomba – Festa, samba e riso
11h30 Oficina de Berimbau – Prof Bombril IBECA
11h30 Oficina de Tambor Pulô – Prof. Alemão – Expresso 4.11
11h30 Oficina da Comunidade Jongo Dito Ribeiro – Jongo
13h Vozes D'Africa de Castro Alves – Prof. Luiz Gustavo da EE. Rui Rodriguez – declamação
14h Apresentação de Dança Afro – Inon Pelú Emi Orixá (Tradução: Caminhando com a força dos Orixás)
15h Roda de Samba com Aureluce Santos e convidados.
Informações: alejongo@gmail.com
http://casadeculturafazendaroseira.blogspot.com/2011/11/iii-sou-africa-em-todos-os-sentidos.
http://comunidadejongoditoribeiro.blogspot.com/
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Mapa dos Terreiros
Os dados do Inventário sobre os terreiros foram publicados no sítio eletrônico do MDS:
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Deputado quer proibir o sacrifício de animais em rituais religiosos
Jornal Folha de São Paulo
08/11/2011
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO
THIAGO FERNANDES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo quer proibir o uso e o sacrifício de animais em cultos religiosos no Estado.
Mesmo longe de ser votado, o projeto mobilizou religiosos e protecionistas. O debate contrapõe tradição cultural e direito animal e mostra furos na atual legislação.
Para o deputado Feliciano Filho (PV), o autor, ele não propõe nada além do que a lei prevê. "Só fixei multa para quem praticar o sacrifício, que já é proibido."
Ele se refere à Constituição e à Lei de Crimes Ambientais. Uma garante que os animais não sofram crueldade. Na outra, maus-tratos é crime. "Matar sem anestesiar é maus-tratos", argumenta.
Mas a Carta também garante liberdade de culto. O que viria primeiro?
"É um conflito. A legislação encampa valores da liberdade religiosa e do ambiente. Os dois lados podem ter razão", diz Daniel Lourenço, especialista em direito animal.
No Sul, uma lei de 2003 permite sacrifício de bichos em rituais de matriz africana. Em 2005, houve tentativa frustrada de derrubá-la.
Em São Paulo, a discussão mal começou e não envolve só as religiões africanas.
TRADIÇÃO DO SACRIFÍCIO
O sacrifício animal está na origem das maiores religiões do mundo. Historicamente, a morte dos animais era feita para expiação dos pecados ou em celebrações, explica o sociólogo Reginaldo Prandi.
Como religião institucionalizada, o cristianismo nunca adotou o sacrifício, mas teologicamente admite o seu significado. "Quando recebem a hóstia, os católicos fazem um sacrifício simulado. Para os cristãos, a morte de Jesus foi o último sacrifício."
No judaísmo, não é comum o sacrifício de animais, mas existe o abate kosher, que usa em larga escala técnicas próprias para matar o animal.
No abate kosher, assim como no halal (abate muçulmano), o animal é morto por degola e não é anestesiado.
A nova lei enquadraria toda morte de bicho feita sem insensibilização (anestesia).
Em 2010, o Brasil exportou 475,23 mil toneladas de carne para países que exigem abate halal ou kosher (39% do total exportado).
"O abate kosher não é um ritual. O ideal judaico é o vegetarianismo. Consumir carne é uma concessão a alguém de alma fraca", diz o rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista. Segundo ele, o abate kosher "deve ser feito com o mínimo de sofrimento para o animal".
Já o abate halal de bois, aves e carneiros é um sacrifício religioso, diz Mohamed Hussein El Zoghbi, diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil.
"Mas prima pelo bem-estar como nenhum outro. A morte por degola não causa sofrimento. A ruptura das veias e da traqueia faz com que o animal morra rapidamente. Quem vê pensa que está sofrendo, mas já está morto, se debate por reflexo."
De acordo com o presidente do CEN (Coletivo de Entidades Negras), Márcio Alexandre Gualberto, o bicho morto no candomblé também é consumido -nada a ver com a imagem de feitiçaria e galinha em encruzilhada.
"Tem quem faça isso, mas não é nossa tradição. Usam partes da tradição para fazer coisas que não são nossas."
Segundo ele, o sacrifício é praticado por sacerdotes treinados para minimizar o sofrimento. "O animal não pode sofrer. Somos preocupados com o bem-estar dos animais oferecidos aos deuses."
São Paulo tem 719 terreiros, segundo levantamento de Prandi, para quem o projeto é preconceituoso: "As motivações da lei são o preconceito e a ignorância. Se o deputado estivesse preocupado com animais, deveria bater na porta de frigoríficos".
Para Antonio Carlos Arruda, coordenador de políticas públicas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de SP, o projeto é "inaceitável". "Liberdade religiosa é princípio da democracia."
Uma reunião do Fórum Inter-Religioso da secretaria discutiu a participação de entidades do Estado no movimento de reação ao projeto. O slogan da campanha, que antes era "Não toquem nos nossos terreiros", foi ampliado para "Cultura de paz e liberdade religiosa já!".
Um ato público organizado pelo CEN está previsto para o dia 15, às 13h, em São Paulo, no vão do Masp.
LIMITE DA LIBERDADE
Do outro lado, os defensores dos animais consideram o projeto pertinente ao menos por levantar o debate. "Nossa sociedade ainda tem a ideia de que animais são coisas. Nessa visão, o direito do homem é superior ao deles", diz o advogado Lourenço.
O promotor de Justiça do Estado Laerte Fernando Levai diz que há limites morais para o exercício da liberdade religiosa. "Há que se respeitar o direito ao culto, sim, desde que as práticas não impliquem violência."
O promotor João Marcos Adede y Castro, do Rio Grande do Sul, reforça o coro: "Se fosse assim, era só criar uma religião de sequestradores e haveria respaldo legal".
O mesmo pensa a veterinária Ingrid Eder, da ONG WSPA Brasil. "Que cultura é essa que causa maus-tratos aos animais? A cultura evolui de acordo com o conhecimento. Hoje, sabemos que os animais sentem dor."
Reginaldo Prandi acredita que a evolução deve vir de dentro da religião. "Há segmentos do candomblé que não matam animais. Pode ser que, no futuro, a religião evolua para um sacrifício mais simbólico, mas isso não pode ser imposto. Não se muda uma religião por decreto."
Veja a notícia na integra em:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1002841-projeto-de-lei-acende-debate-sobre-direito-animal.shtml