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sexta-feira, 30 de março de 2012
África - Mapa sem escala para colorir
Aos professores e alunos que pretendem trabalhar com o continente africano, novo mapa da África para atividades em geral, incluindo o novo país recentemente criado, Sudão do Sul
quinta-feira, 29 de março de 2012
Seu Jorge em Campinas - dia 31 de março
Uma operadora de internet banda larga esta oferecendo ao povo de Campinas um espetáculo gratuito com Seu Jorge, Sábado, dia 31 de março, a partir das 19 horas, na Praça Arauto da Paz, uma ótima oportunidade para conferir a produção recente desse grande artista.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Morte de jovem negro por vigilante causa protestos nos EUA
Morte de jovem negro por vigilante causa protestos nos EUA e outros vídeos - UOL Notícias
Protestos pela morte de jovem negro nos EUA se multiplicam e outros vídeos - UOL Notícias
Deputado usa capuz em discurso contra morte de jovem nos EUA e outros vídeos - UOL Notícias
quinta-feira, 22 de março de 2012
Jongo
Jongo
Dança afro-brasileira de motivação religiosa e caráter iniciático, dançada em roda por par solto ou por homens e mulheres indistintamente, ao som de tambores e chocalhos. Seus cânticos chamados “pontos”, como na umbanda, constroem-se sobre letras metafóricas de sentido enigmático ou em linguagem cifrada. Conhecida principalmente em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo, e originária talvez da região de Benguela, na atual Angola, seu nome origina-se provavelmente, do umbundo onjongo, nome de uma dança dos Ovimbundos.
A dança: A dinâmica do desenvolvimento da dança em geral é a seguinte: preparada e acesa a fogueira no terreiro, chegam o responsável pela função e os instrumentos, que se posicionam quase sempre na direção da igreja ou da capela. Os dançantes, por sua vez, originam-se em roda, alternando-se homens e mulheres. O jongueiro-chefe tira o chapéu, ajoelha-se, faz o sinal-da-cruz, cavalga seu tambu, o tambor maior, e nele dá uns toques, secundando pelo tocador do tambor menor. Feito isso, cede lugar a outro tocador e, segurando o chapéu com a mão direita, olha para o céu, e em meio a absoluto silêncio, apenas entrecortado de “vivas”, saúda as almas, os santos padroeiros, as autoridades e o povo do lugar. Inicia-se a dança com a roda girando em sentido inverso ao horário; e os dançantes, em balancê de dois ou três passos simulando abraços, mas sem se tocar, viram-se à direita e à esquerda. Essa primeira dança. Essa primeira dança é o acompanhamento do ponto inicial, de louvação, cantado pelo jongueiro-chefe e respondido pelo coro. A seguinte, já menos solene acompanha um “ponto” de desafio, lançado para que o outro jongueiro o “desamarre”, e também respondido pelo coro dos dançantes. Encontrada a solução para o enigma musicalmente proposto, o decifrador vai até o tambu, dá-lhe uma pancada e grita “cachoeira!”. No chamado jongo carioca, mais movimentado e de coreografia mais rica, formada a roda, um jongueiro vai ao centro dançando e escolhe uma mulher e com ela dança, o par solto, com as aproximações e negaças de estilo. Quando o outro quer mostrar mais agilidade e virtuosismo, “corta-o”, colocando as mãos em suas costas e toma-lhe a dama. Na modalidade conhecida como jongo paulista, a roda, se forma normalmente, com homens e mulheres dançando em pares soltos.
Instrumentos: No jongo é, em geral usado o seguinte instrumental: tambores, em número de três ou quatro, puíta e guaiá. Os tambores recebem os nomes de tambu (o maior de todos), também chamado pai-toco, pai-joão, joão e guanazamba; candongueiro médio, igualmente conhecido como goana e angona ; e gunzunga, o menor de todos, igualmente chamado de cadete. Outros nomes regionais dos tambores do jongo são: caçununga, caxumba, maria, papai, angona, trovador, papai-velho e chibante, para maior; estrelinho para pequeno; e viajante para o médio. Em Iguape, SP, o instrumental compõe de dois atabaques, do “boi”, nome que lá recebe a puita; de cabaças recobertas com um traçado de taquara, chamadas quaxaquaios e de uma baqueta que é percutida no corpo de um dos atabaques.
Magia: Também conhecido como “danças das almas”, o jongo é sempre revestido de uma aura sobrenatural, e seus praticantes gozam de fama de mágicos e feiticeiros. A mitologia do jongo, que só deve ser dançado à noite, é repleto de casos de encantamentos e prodígios. A linguagem cifrada utilizada nos pontos de jongo, ao que se conta, muitas vezes possibilitou conspirações e atos de rebeldia de escravos e nos dias atuais serve para críticas, debiques e malícias veladas e só compreendidas pelos afeitos à linguagem jongueira.
in: LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana, Selo Negro Edições, São Paulo, 2004. pp 365-366.
terça-feira, 20 de março de 2012
7ª Feijoada das Marias do Jongo
No domingo dia 18 de março, a Comunidade Jongo Dito Ribeiro, realizou a 7ª edição da Feijoada das Marias do Jongo, na Casa de Cultura Fazenda Roseira, no Jardim Ipaussurama, Campinas – SP, tivemos apresentações do DJ Barata, Leandro Marçal, Adilsinho Garcia, Aureluce Santos, Bambuzeiro e a Comunidade Jongo Dito Ribeiro, centenas de pessoas de Campinas, São Paulo, Sorocaba e outras cidades, prestigiaram a deliciosa feijoada e as apresentações culturais. Muito Samba, Samba-Rock e o tradicional Jongo proporcionaram uma tarde/noite de muita alegria e felicidade. Muita gente ligada a cultura Afro Campineira esteve presente. Nós, pela primeira vez, prestigiamos esse grandioso evento.
domingo, 11 de março de 2012
Poesia Africana de Língua Protuguesa
(trecho da introdução do livro por Alberto da Costa e Silva)
Crioulo
Há em ti a chama que arde com inquietação
E o lume íntimo, escondido, dos restolhos,
- que é calor que tem mais duração.
A terra onde nasceste deu-te a coragem e a resignação.
Deu-te a fome nas estiagens dolorosas.
Deu-te a dor para que, nela
Sofrendo fosses mais humano.
Deu-te a provar da sua taça o agridoce da compreensão,
E a humildade que nasce do desengano...
E deu-te esta esperança desenganada
Em cada um dos dias que virão
E esta alegria guardada
Para a manhã esperada
Em vão...
(Manuel Lopes – Cabo Verde)
quinta-feira, 8 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Quilombo Orum Aiê
O Livro O Quilombo Orum Aiê de André Diniz, Ed. Bester Seller, Galera Record, 2009, é uma história em quadrinhos, em preto e branco, conta com 109 páginas, faz parte do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE. Em 2011, todas as bibliotecas de escolas públicas do Brasil receberam um exemplar desta HQ .
A história começa na cidade de Salvador, Bahia, no ano de 1835, os negros nascidos no Brasil convivem com muitos negros que ainda chegam da África, entre as diferentes etnias, os iorubas representam uma parcela significativa. O cotidiano dos negros de ganho, exercendo as mais diferentes profissões, a relação senhores e escravos, a solidariedade dentro da escravidão. No final de janeiro de 1835 a revolta dos Malês, liderada pelos africanos muçulmanos tonar-se uma revolta escrava de grande proporções provocando uma grande instabilidade na ordem escravocrata da cidade. Neste momento três escravos aproveitam a ocasião para fugir dos seus senhores. O garoto Vinícius (Capivara), Sinhana e Abul partem em busca do Quilombo Orum Aiê. Vinicius lidera e conduz o grupo que no caminho encontra o branco foragido Antenor. A jornada até o quilombo não vai ser nada fácil.
Uma obra para professores e alunos interessados em estudar e pesquisar sobre a escravidão no Brasil no século XIX.
André Diniz é escritor e desenhista, nascido em 1975 no Rio de Janeiro.
sexta-feira, 2 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
7ª Feijoada das Marias do Jongo, dia 18 de março
Neste evento, as mulheres mais velhas da Comunidade Jongo Dito Ribeiro são as protagonistas e as homenageadas. “Segredos e mirongas” para uma boa comida cheia de história são ingredientes presentes na cozinha durante a madrugada que antecede o evento, que é quando a feijoada é preparada.
Local: Casa de Cultura Fazenda Roseira
Avenida John Boyd Dunlop, s/nº, em frente ao Hospital da PUC II, Jardim Roseira
Data: 18 de Março de 2012
Hora: das 12h às 19h
Investimento: R$ 20,00 até dia 10 de Março
R$ 35,00 na Porta
Pontos de Venda:
Banca do Barbosa - Cônego Cipião - Praça Selhy - próximo ao Term. Central (tel: 19 32330491)
Djumbo - Rua Barão de Jaguara, 1341 - loja 06 - Centro - Campinas/SP
Casa de Cultura Fazenda Roseira e Membros da comunidade jongueira
Maiores Informações: 19 32275633/ 9134-3922/ 9149-3815